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Bem Vindo ao Blog da Rachel de Queiroz. Divirtam-se!

Um Beijo!




sexta-feira, 10 de setembro de 2010

As três Marias

  
   "As Três Marias" é o quarto romance da escritora nordestina Rachel de Queiroz. Nesta obra ela se aprofunda na questão do papel das mulheres na sociedade. Foi publicado originalmente em 1939, conquistando o prêmio da Sociedade Felipe de Oliveira, e décadas depois adaptado como novela para televisão.
   
   A história começa nos pátios e salas de aula de um colégio interno de orientação católica onde estudam Maria Augusta, Maria da Glória e Maria José que são amigas inseparáveis e apelidadas por seus colegas de "as três marias". É Maria Augusta quem narra a história, descrevendo suas experiências, dramas, seus medos, frustrações, ao mesmo tempo que a autora denuncia o sistema de ensino da época e introduz o tema da emancipação da mulher na sociedade. No fim, a autora mostra o processo de ajustamento ao mundo.



Vale a pena ler.
Comentem e um Beijo!

domingo, 5 de setembro de 2010

Frases da Rachel

1. " A arte é um resumo da natureza feito pela imaginação. "

2. " É o coração que faz o caráter. "

3. " Pensar e fumar são duas operações idênticas que consistem em atirar pequenas nuvens ao vento. "

4. " O amor eterno é o amor impossível. Os amores possíveis começam a morrer no dia em que se concretizam. "

5. " É que o amor é essencialmente perecível e na hora que nasce começa a morrer. Só os começos são bons."

6. " Há então um delírio, um entusiasmo, um bocadinho do céu. Mas depois!...Seria pois necessário estar sempre a começar, para poder sempre sentir? "

7. " É o comer que faz a fome. "

8. " Nas nossas democracias a ânsia da maioria dos mortais é alcançar em sete linhas o louvor do jornal. Para se conquistarem essas sete linhas benditas, os homens praticam todas as ações - mesmo as boas. "
9. " Os sentimentos mais genuinamente humanos logo se desumanizam na cidade. "

10. " O apreço exterior pela arte é a sobrecasaca da inteligência. "

11. " Os políticos e a as fraldas são semelhantes , possuem o mesmo conteúdo "

12. " Quando naum se tem aquilo que se gosta é necessário gostar-se daquilo que se tem "

13. '' ... A gente nasce e morre só. E talvez por isso mesmo é que se precisa tanto de viver acompanhado ..''

14. " Que mérito há em amar os que nos amam? "

15. " Eu sou essa gente que se dói inteira porque não vive só na superfície das coisas. "

Olá pessoal! Qual a melhor frase? Comente!
A frase mais escolhida vai aparecer no inicio do blog!
Um Beijo...

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Segundo romance de Rachel

João Miguel

   O romance se faz sobretudo com situações e fatos tomados como elementos de ambientaÇão, num presídio de interior, no Nordeste, em que avulta a figura de João Miguel. Pela sua presença e com suas relações humanas na cadeia, ele se torna o eixo do romance e o principal ângulo de observação e pesquisa da romancista. Forma-se assim um agrupamento humano, que continua a manter no presídio o sentido e os hábitos da vida cotidiana em liberdade. Compõem-no : Santa, companheira de João Miguel, e que o abandona pelo cabo Salu, maria Elói, Filó, Zé Milagreiro, uma visitante diária, Angélica - filha do coronel Nonato, também criminoso, mas preso somente pro ser inimigo do delegado ou por ser da oposição política - além de outros. Nesse caso, a prisão vigra apenas restrições circunstancial do espaço de relações, mas sem nenhum reflexo corretivo ou punitivo sobre os que aí vivem.
   É destacável a linguagem romancista, pela riqueza psicológica da frase, notadamente no diálogo. Considereda do ponto de vista regionaista, apresenta acentuadas características peculiares ao linguajar caboclo ou próprio da massa sertaneja.

Mais um resumo para vocês.
Comentem e um Beijo!

Primeiro romance de Rachel de Queiroz.

O quinze.

   O romance mais popular da escritora Raquel de Queiroz, O quinze, retrata a esperança, a fome, o milagre, a morte, a separação e a fé em Deus de que um dia chuvoso irá melhorar a vida de muitos retirantes sofredores. A obra que foi escrita em 1930, conta a saga de retirantes com muita fome que chegam a se alimentar de tripas de carneiro durante a seca de 1915, que também foi vivida pela escritora.
   O quinze que está dividido em dois planos. No primeiro está o criador de gado Vicente, a professora Conceição e o vaqueiro Chico Bento e sua família. A jovem Conceição é prima de paixonite pelo rude primo, porém não pensava em se casar. Nas férias a professora ia para a fazenda da família, localizada em Logradouro, próximo a Quixadá. Com a previsão da chegada da seca, a avó de Conceição vai trabalhar no campo de concentração, lugar em que os retirantes ficam alojados e ai descobre algo muito desagradável de seu primo.

 
   No segundo plano está Chico Bento, marido de Cordulina. O casal e seus cinco filhos vivem a tragédia da seca, representando então, os retirantes. Chico Bento é obrigado a abandonar a fazenda em que trabalhava. Com um dinheirinho, tenta comprar passagens de trem, tentativa sem resultados. Com este dinheiro Chico Bento compra alimentos e uma burra. E diz: “– Que passagens! Tem de ir tudo é por terra, feito animal! Nesta desgraça quem é que arranja nada! Deus só nasceu pros ricos!”. Junto à família quem caminha é a morte. Durante o percurso a fome bate, e Josias, o filho mais novo, come mandioca crua, envenenando-se e por fim morre. A família segue o seu destino. A fome não espera e o vaqueiro encontra uma cabra, à mata e come as tripas do animal. Após muito andar Chico Bento sente a falta de Pedro, filho mais velho. Em Aracape encontram um compadre delegado. Lá recebem mantimentos e descobrem que o garoto fugiu com comboieiros de cachaça. Mas é quando a família, ou melhor, o que restou da família, chega ao campo de concentração que surpresas acontecem.

   Daí a nova atitude que o romance assume frente ao drama dos retirantes da seca, vistos agora de uma perspectiva que harmoniza o social e o psicológico sem perder o foco de entrada para alguns temas políticos da maior importância para a época, entre eles o da afirmação social da mulher ( no caso, a protagonista Conceição) naquele contexto difícil e sabiamente adverso. Sob este aspecto, se é correto dizer, como o fez a melhor crítica, que a heroína do Quinze em ultima instância investiga e interroga o seu destino, a verdade é que, visto a partir dele, o drama social dos flagelados parece diluir-se no pano de fundo da paisagem calcinada que a linguagem de Rachel de Queiroz recupera de um ângulo lírico e alusivo, mais cheio de corrosão.

   Para aqueles que gostam de saber e ouvir histórias de tanto sol, tanta fome, tanta sede, O quinze é uma excelente dica mesmo porque a história foi inspirada em fatos vívidos pela própria autora.
 
Tá aí pessoal o resumo do primeiro romance de Rachel!
Comentem e um Beijo!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Quem foi Rachel de Queiroz?

  Para começar, vamos ver quem foi Rachel de Queiroz, nossa estrela.

   Rachel de Queiroz nasceu no dia 17 de Setembro de 1910 em Fortaleza no Ceará. Foi uma jornalista, escritora, romancista, tradutora e importante dramaturga brasileira. Rachel era filha de Daniel de Queiroz Lima e Clotilde Franklin de Queiroz. No ano de 1917, após uma grande seca, ela muda-se com sua família para Rio de Janeiro e depois para Belém do Pará. Dois anos seguinte ela retorna para Fortaleza, onde em 1925, concluiu o curso normal no Colégio da Imaculada Conceição. Estreiou na imprensa do jornal O Ceará, escrevendo crônicas e poemas de caráter. No mesmo ano lançou em forma de folhetim o primeiro romance, História de um Nome.
   Aos vinte anos,  ficou nacionalmente conhecida ao publicar O Quinze , em 1930, romance que mostra a luta do povo nordestino contra a seca e a miséria. Demonstrando preocupações com questões sociais e hábil na análise psicológica de seus personagens.
   Rachel começa a se interessar em política social ao ingressar no que restava do Bloco Operário Camponês de Fortaleza, formando o primeiro núcleo do partido comunista. Foi presa em 1937, acusada de ser comunista e exemplares de seus romances foram queimados.

 Espero que vocês gostem e acompanhem o que vem por aí! Não esqueçam de comentar.
 Um beijo!